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Banca de QUALIFICAÇÃO: WALQUIRIA LIMA DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WALQUIRIA LIMA DA COSTA
DATA: 20/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: REMOTO
TÍTULO:

A ESCOLA TAMBÉM É UM ESPAÇO DE MEMÓRIA E ANCESTRALIDADE: uma proposta de letramento literário para a diversidade étnica por meio da literatura indígena


PALAVRAS-CHAVES:

Em construção


PÁGINAS: 134
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

Durante séculos, os povos originários não tiveram garantidos direitos constitucionais. Das nações indígenas que resistiram e sobreviveram ao processo colonizador, há o registro feito Censo do IBGE (2010) de cerca de 900 mil indígenas, divididos em 307 povos, que residem em aldeias ou nos centros urbanos, de todos os estados brasileiros. Cada povo com suas especificidades e diversidades de práticas culturais, constituindo-se com grande relevância na construção da ancestralidade brasileira. No entanto, apesar dessa importância para a constituição da nossa identidade, o Brasil ainda (re)conhece esses povos, suas culturas e histórias. O que contribui, em grande, para que tenhamos, arraigados no imaginário nacional, estereótipos negativos sobre os povos nativos, que por sua vez, refletem nos preconceitos e violências física e simbólica que tanto geram epistemicídios e genocídios há cinco séculos. Diante desse quadro, a escola, assim como as universidades e centros de pesquisas apresentam-se como lugares privilegiados para se (re)conhecer esses povos e seus saberes, o que pode propiciar/motivar uma educação cidadã, que respeite e conviva harmonicamente com as diversidades étnico-raciais. Nesse propósito, para valorar a história e cultura afrobrasileira e indígena, foi criada a Lei 11.645/2008 que alterou a Lei 9.394/1996, já modificada pela Lei 10.639/2003, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo, no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e cultura afrobrasileira e indígena”. Portanto, tendo como objeto de estudo “o ensino de literatura indígena em escolas da rede pública de Imperatriz”, é que se propõe este estudo, visando responder a seguinte problemática: Como a literatura indígena é trabalhada nas escolas, campo da pesquisa, para atender à Lei 11.645/2008? Dessa forma, o intuito central desta investigação é analisar de que forma é trabalhada a literatura indígena em três escolas da rede pública de Imperatriz, verificando que atividades envolvem a literatura indígena e como estas são realizadas nas escolas campo da pesquisa. Para alcançar os objetivos, aos quais nos propomos, foram realizadas pesquisa bibliográfica, exploratória descritiva, assim como adotamos a metodologia da pesquisa de campo, que fez uso da técnica da entrevista e realizou oficinas com professores. Sendo que para fundamentar este texto, foram utilizados os estudos de Danner (2018), Candido (2006), Graúna (2021), Munduruku (2017), Soares (2015), Thiél (2012), dentre outros. Durante a pesquisa de campo, observou-se o descaso para com os acervos, sendo estes guardados em sala de aula e/ou espaço da biblioteca, mas sem os cuidados necessários para a preservação e o empréstimo. Em duas escolas, foram encontradas algumas obras de autoria indígenas e muitas outras de autores não indígenas. Assim como foi verificado que, em algumas, os professores trabalham tanto a literatura como o dia 19 de abril, mas de forma a desconstruir esses enraizamentos de pré-conceitos e discriminação. (Capítulo final em construção).


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 011.310.357-39 - ANA CRISTINA TEIXEIRA DE BRITO CARVALHO - UFPB
Externo à Instituição - ANANDA MACHADO - UFRR
Externo à Instituição - GERSEM JOSÉ DOS SANTOS LUCIANO - UFAM
Presidente - 295061 - LILIAN CASTELO BRANCO DE LIMA
Notícia cadastrada em: 17/12/2021 16:19
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